Após sucesso no CQC, Rafael Cortez lança agora o CD 'Elegia da Alma' , em que mostra seu lado intimista.
Carlos Miranda
Thomas Roth
"Eu lançaria esse disco pela minha gravadora. Gosto dessa pegada às vezes delicada, às vezes agressiva. Esse projeto é ousado. Gostei das entradas clean e achei uma ótima ideia o diálogo de Brás Cubas na última canção. É meio ?Pedro e o Lobo?. Só não curti muito as faixas com influência de música brasileira. Parece branco tocando samba."
Cyz Zamorano
"Rafa Cortez foi corajoso, ousado e despretencioso. Ele tem técnica, identidade própria e
o CD é bem gravado. Adorei as músicas com influências da guitarra espanhola e também
as entradas vazias de algumas faixas. Só não curti a arte do encarte porque ficou exagerada. Sinto paz ao ouvir um som assim durante a gravidez."
Arnaldo Saccomani
"Ele toca muito bem e tem técnica, mas achei o CD bem morno e sem clique.
As composições poderiam ser melhores."
Rafael Cortez expõe faceta intimista em estreia
Apesar do sucesso com o "CQC", Rafael Cortez não conseguiu assinar contrato com nenhuma gravadora. Fora o retorno do músico Roberto Menescal, responsável pelo selo Albatroz, o artista afirma que só ouviu opiniões negativas. A solução foi lançar o álbum de estreia, "Elegia da Alma", de forma independente. "Fui recebido nas gravadoras pelas portas da frente, mas todas expuseram o problema de comercializar o CD. Acharam estranho o fato de eu ser um humorista conhecido e minhas músicas serem intimistas, instrumentais e tristes", contou ao DIÁRIO.
Cortez começou a compor as canções em 2005, mas só conseguiu finalizar o trabalho neste ano por conta dos compromissos televisivos. O momento pareceu ideal para encaixar o antigo projeto na tumultuada agenda. "Não me acomodei no humor. Fico orgulhoso de ter conseguido lançar um projeto no qual acredito."
As composições de "Elegia da Alma" estão divididas em três momentos. Segundo Cortez, o primeiro tempo é marcado por músicas da época de quando queria ser músico erudito. "Ponte Aérea", "Maninha", "Helena", "Elegia da Alma" e "Rua das Estrelas Sírius" sofreram influência do violonista espanhol Andrés Segovia. "Tentei ser concertista, mas não deu certo porque não tinha disciplina e tempo para me dedicar aos estudos", disse.
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